Oi meus amores, como vocês estão? Resolvi trazer um assunto aqui que vocês me pedem muito que é sobre precificar seu artesanato. Sempre que alguém me escreve ou me manda mensagem no Instagram dizendo que está iniciando no ramo dos artesanatos, as principais dúvidas são sobre preços, sobre quanto cobrar pelo trabalho.
Saber precificar seu artesanato faz parte de ter uma empresa, e inclui diversos fatores que precisam ser levados em consideração na hora de elaborar uma rápida continha para estipular um número. No meu curso do Básico ao Luxo eu tenho um módulo todinho voltado para ensinar isso, não só a precificação, mas a dar valor ao seu trabalho, mas aqui eu vou mostrar para você, 5 fatores essenciais, que precisam ser levados em consideração na hora de cobrar pelo seu trabalho. Acompanhe.
1. Custo da matéria prima
Um item que precisa estar incluso na hora calcular o preço do seu produto, é o custo da matéria prima. Esse é o primeiro ponto e de onde você pode partir para começar os cálculos. Além dele estar diretamente ligado a produção, provavelmente você compra esse material, e esse custo, deve ser repassado no preço final do que você entrega. Quem trabalha com artesanato personalizado por exemplo, tem que comprar diferentes tipos de papel, e dá para calcular de forma detalhada a fração desses materiais, para cobrar e inserir esses valores na conta da precificação.
2. O salário do artesão ou o custo do seu tempo
O salário que você deseja ganhar, está diretamente ligado ao valor do seu tempo. Sendo assim, quando for precificar seu artesanato, leva em consideração quanto tempo você leva para produzi-lo e inclua o seu salário no cálculo também. Essa conta é bem simples de fazer, por exemplo:
Se você pretende trabalhar 8 horas por dia, 20 dias no mês, o total de horas trabalhadas será de 160h por mês. Com isso, tenha em mente quanto você deseja ganhar por mês como um salário e divida pelos 160, então você chega ao valor da sua hora.
Sabendo o valor da sua hora, considera o tempo usado para produzir os produtos e coloque esse valor na conta.
3. Custos de produção
Quando for precificar seu artesanato, é importante também colocar os seus custos e despesas com a produção. Por exemplo, se você alugar um local para trabalhar, esse valor do aluguel precisa ser incluso de forma equivalente, assim como água, energia, internet, entre outros gastos fixos que você tenha do seu ambiente de trabalho. Para facilitar o cálculo desse custo, faça uma soma da média dos custos por mês, e divida também por hora, e assim, acrescente esse valor na precificação. Assim você não tem prejuízos com relação ao que você ganha e o que você gasta para trabalhar.
4. Impostos e taxas
Para quem já trabalha de forma regulamentada e paga impostos ou taxas, deve incluir esses valores na precificação também. Afinal de contas eles fazem parte das suas despesas como empresa e devem ser levados em consideração.
5. Lucro
Por fim e não menos importante, o seu lucro também deve ser incluído. A margem de lucro do trabalho, inclui o valor gerado, o mercado, e se existe algum diferencial em relação a concorrência. Avalie nesse momento se você tem uma marca, como é o seu posicionamento no mercado e a qualidade dos seus produtos, além disso, todo artesão usa e desenvolve a criatividade que é algo que não tem preço, mas gera valor.
Uma boa margem de lucro, costuma envolver de 30% a 50% do valor somado até aqui, mas não se esqueça que é incluso nesse valor, a compra de mais materiais e maquinários para reinvestir no trabalho.
Espero que tenham gostado de ter uma base assim, de como calcular os valores dos artesanatos, acredito que com isso, é possível começar a precificar seu artesanato de forma justa.
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Jornada Do Básico ao Luxo
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